Queridos leitores (que ainda não tenho porque nunca escrevi aqui e estou perdendo o receio agora, postando meu primeiro artigo! 🙂 ), quando vejo o quanto os alemães são engajados na proteção à vida animal, vejo a dimensão da organização entre o Estado e a população aqui. Os subsídios oferecidos e os programas de voluntários (que não faltam entre a população) são os pontos que mais me impressionam. E as comparações com a “terrinha” são inevitáveis. A única referência que tinha sobre esse assunto era uma amiga muito engajada que, já na faculdade, vivia dando uma de “Dra. Pet” e até os animais atropelados nas madrugadas assisenses ela levava para os veterinários de plantão (devia ser a alegria deles porque não eram poucos que ela salvava…). Por que estou escrevendo sobre esse assunto? Como todos os dias de manhã, depois de acordar e tomar meu café, vou dar uma olhada na página do UOL. Vi a notícia “Cão Bob ganha bloco e vai sair por ruas do Cambuí” e constatei mais uma vez o engajamento realizado de outra forma, a nossa forma brasileira. Num país onde os miseráveis são muitos, o Estado pouco se interessa pela proteção animal, quem dirá dar subsídios para associações protetoras de tal tipo. O povo faz então seu voluntariado “à la brasileira” e essa situação aqui também vai acabar em samba, mas com direito a reverter os fundos arrecadados para algumas associações protetoras dos animais.
Neste caso posso dizer com certeza que adoro o nosso “jeitinho brasileiro”.
Até a próxima!
Lieb André! Sehr interessant dein post, Glückwünsche, Debütantin!
Na linha intercultural do site, só tenho mais a dizer: “Keep Walking…”e… Viva o Bob, afinal, “Bob cãozinho legal, se livrou da carrocinha e agora está no Carnaval!”
Abraço!
Também gosto desse “jeitinho brasileiro”.
O danado é quando neguinho começa a abrir padaria pra cachorro, salão de beleza pra cachorro, festa de debutante pra cachorro, motel pra cachorro, consultório psiquiátrico pra cachorro e boutique de carnes pra cachorro.
E o vaqueirinho se virando no arroz com ovo…
Que mundo é esse, hein?
Obrigado pelas opiniões, Renato e Rogério!!
E Rogério, é aquela história – uns com tanto, outros sem nada (ou quase nada)… 😉
Oba, já não estou mais sozinha nesse blog!
André, o amor dos alemães pelos bichinhos também pode dar nos nervos. Uma vez vinha eu na maior pressa pela Königstrasse (que meu sobrinho chama de Rua do Ouvidor de Stuttgart) e, pela enésima vez, fui abordada por um daqueles barbudos chatos das associações de proteção aos animais com a pergunta de praxe: “A senhora gosta de animais?”. E eu: “Detesto!!”. A cara de espanto que ele fez foi impagável.
Gente, eu gosto de bichos, mas não militantes.
Bete, sobre não estares mais sozinha… Ontem assisti ao filme “Julie & Julia”, com a Meryl Streep. Tu já viste? Tem uma blogueira lá que só recebia contribuições da mãe… Até que bombou!
Flávia, eu já fico contente de saber que tem gente lendo e gostando. Para mim, já foi uma grata surpresa. No início, achei que o blog ia ser como aquelas mensagens na garrafa, boiando anos a fio pelos mares até bater numa praia deserta qualquer. Mas outro dia encontrei uma colega que me perguntou quando eu iria finalmente escrever coisa nova, pois ela entrava sempre aqui e ficava decepcionada quando não tinha nada novo para ler. Aquilo me deixou o dia inteiro com um sorriso estampado na cara.
Bete, isso sim foi um ato de coragem! Um dia conseguirei responder assim também!