Todos nós sabemos das dificuldades na nossa língua materna e, mais ainda, das dificuldades nos idiomas estrangeiros. A foto acima ilustra bem o que acontece quando o nível de conhecimento do idioma não basta para um diálogo. Surge um diálogo desses, como dizia minha avó, parece doido conversando. No caso ilustrado acima vemos que é um estrangeiro em terras anglófonas, seja ela qual for.
Mas e quando o nosso próprio povo anda muito mal das pernas na própria língua materna? Minhas fontes de pesquisas são os comentários escritos por vários leitores, em vários sites na Internet como jornais on-line (são os piores), blogs e outros sites. Ao contrário dos comentários que tenho lido em e-mails que circulam pelo mundo internético sobre tais erros cometidos por esses leitores, eu não me irrito, mas me dá uma tristeza muito grande! Onde vamos parar se não sabemos ler e escrever corretamente? A nossa nação vai tornar-se um país de ignorantes em todos os sentidos! Pior ainda foi o comentário que encontrei no blog de um colega dia desses, onde a pessoa dizia cursar pós-graduação em alguma área de letras, não me lembro mais qual era, numa universidade federal e escreveu a seguinte palavra no seu texto – “começei”!!!!!! Fora outros tantos erros que fiz questão de esquecer, tamanha a minha perplexidade. Pós-graduação em universidade federal!!!! Isso é muito triste mesmo.
O governo federal, na melhor das intenções (sem ironia), está implementando um programa de bolsas de estudo para que pessoas de baixa renda consigam estudar, mesmo que seja nas famosas “Faculdades FaFiFo” ou nas “Uni-Esquinas” da vida, como diz um bom amigo meu. Esse pessoal vai terminar os estudos e cair no mercado de trabalho, para depois sair rapidamente também porque nenhum empregador vai suportar um funcionário que não consiga escrever um e-mail, ou uma carta, ou um aviso, seja o que for, corretamente. E quem não consegue ler e escrever corretamente, tampouco consegue refletir sobre a própria condição e o ambiente ao seu redor, como já dizia Paulo Freire. É assustador!
E para terminar deixo o seguinte comentário:
Tem cliente pedindo para baixar o preço. Da próxima vez, vou perguntar se ele ou ela sabe quantos compatrícios sabem ler e escrever corretamente e, mais que isso, sabem alemão (ou qualquer outro idioma estrangeiro muito bem), sabem traduzir e trabalhar com tantas ferramentas de tradução.
Como diz um colega, não devemos justificar nossos preços, mas esse argumento seguramente seria, como dizemos em alemão, “schlagkräftig”, um argumento de peso! O que vocês acham?
ps: quem sabe um dia alguém faça um cartaz como esse acima, ilustrando a dificuldade de falar e entender o nosso querido idioma. Alguém tem uma ideia?
Muito bom ~ compartilhado em
http://www.facebook.com/groups/LetEnglish/?notif_t=group_r2j
Aahahahahah…. a gente ri com a foto e depois chora com seu texto (é a mais cristalina verdade). Há alunos de pós-graduação semi-analfabetos. Isso sem falar no analfabetismo funcional. Triste mesmo…